segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

RESENHA - Zumbleatles: Paul Está Morto-Vivo - Alan Goldsher

Livro; Zumbeatles: Paul Está Morto-Vivo
Editora: Galera Record
Autor: Alan Goldsher
Resenha: Thays Garcia


OLÁ PESSOINHAS! Olha eu aqui outra vez, e hoje com um livro bem diferente.
Já imaginou como seria um mundo na época de hoje ainda habitado pelos quatro Beatles? Bom, pra mim é bem fácil imaginar porque sou uma grande fã da banda e adoraria ir a um show deles, mas se você não tem tanta facilidade pra visualizar isso o autor Alan Goldsher pode te dar um empurrãozinho.



Nessa biografia bem inusitada, Goldsher nos mostra como poderia ser esse mundo ainda habitado pelos quatro Beatles, só que um pequeno detalhe é que eles são zumbis. Sim, isso mesmo, zumbis.
Nesse livro o mundo é habito por zumbis e humanos, e maioria deles convivem ser muitos problemas. Nesse livro podemos ver tipos diferentes de zumbis, não os clássicos zumbis que estamos acostumados, e como eles interagem com as pessoas normais.
Esse livro é bem fácil de ler se você gosta de ficção pretensiosa com um toque de realidade.  Ele contem entrevistas com os ídolos mortos-vivos, familiares e pessoas que foram importantes na jornada da banda mais famosa do mundo.
Como fã dos Beatles, confesso que achei meio ultrajante um livro desses existir, depois meu lado leitora curiosa e doida por zumbis foi mais forte. Esse foi um daqueles livros que eu comprei só por curiosidade, e achando que seria uma porcaria de tão bobo, mas no fim das contas me diverti bastante lendo.
Eu gosto muito de coisas diferentes e estranhas, e isso já foi um baita incentivo pra não julgar esse livro antes de lê-lo, então decidi comprar e depois de ler tirar minhas conclusões e  ter uma opinião e acabou que o livro me pegou.
O livro tem uma narrativa fácil e uma pitada de humor pretensioso que faz com que ele seja irresistível. 

Bom por hoje é isso! Espero que curtam essa vibe meio maluca de Zumbleatles!
Beijos e até a próxima!

sábado, 24 de dezembro de 2016

RESENHA DE NATAL - Deixe a Neve Cair - John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle

Deixe a neve Cair
Autores: John Green, Maureen Johnson e Lauren Myrcle
Editora: EDITORA ROCCO, 2008
Resenha: Thays Garcia


Olá pessoinhas! Pra entrar no clima e desejar um feliz natal escolhi Deixe a Neve Cair para a resenha de hoje.
O livro reúne três contos de natal, de três autores diferente com historias que acabam por se cruzar no final.


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Em O Expresso Jubileu, a primeira história, Jubileu uma garota de Dezesseis anos acaba presa e um trem na noite de Natal a caminho da casa dos avós, porque seus pais foram parar na cadeia depois de uma confusão em uma loja. Longe do namorado e presa em um trem com !4 líderes de torcida Jubileu acaba se envolvendo em muitas confusões ao lado de Stuart, um garoto que conheceu quando decidiu sair do trem.

Em uma cidade estranha e com pessoas estranhas, Jubileu passa um natal completamente do que esperava quando naquela mesma noite se preparava para uma festa na casa do namorado Noah.
Em O Milagre da Torcida de Natal um grupo de amigos que achava que passaria a noite assistindo a maratona de natal do 007 acaba entrando e uma louca aventura a caminho de uma lanchonete para encontrar com um grupo de líderes de torcida para jogar twister.
Tobin, JP e Duke partem em uma corrida contra outro grupo até a Waffle House, pois só um grupo de pessoas poderá entrar na lanchonete repleta de lideres de torcida. No caminho cheio de neve e outros obstáculos Tobin acaba descobrindo que talvez a amiga Duke esteja certa e passar a noite de natal correndo atrás de lideres de torcida não seja assim tão recompensador, mas que acabou sendo uma aventura inesquecível para se viver com os melhores amigos.

Em O Santo Padroeiro dos Porcos Addie está passando por uma crise existencial depois de terminar seu relacionamento com Jeb de uma forma muito ruim. A garota que passou por momentos bem confusos após terminar o namoro se sente mal por perceber que a forma egoísta com que vinha agindo com as pessoas a seu redor, e enquanto tenta mudar a impressão que as pessoas tem sobre ela ao ajudar uma amiga a realizar seu sonho de ter um porco, e com a ajuda de uma figura inesperada Addie começa a perceber o quão errada estava sobre muitas coisas sobre si mesma e sobre as pessoas ao seu redor e começa a encarar a realidade como ela realmente é.
Mesmo com todas as confusões e toda a neve, nossos protagonistas acabam aceitando suas respectivas situações e aprendendo que nem tudo é como se imagina, principalmente no natal e no meio de uma nevasca.
Espero que gostem da resenha e também do livro.
Mais uma vez, desejo a todos os leitores um feliz natal!
Beijos, Thays ;3 

RESENHA: Reboot Vol. 1

Olá pessoal! Meu nome é Danielle, tenho 18 anos, sou novata aqui no blog e hoje é minha primeira postagem. Mas a partir de hoje vocês me verão por aqui sempre!

Hoje vim falar para vocês um pouquinho desse livro que eu achei muito bom. Ele é pouco conhecido, mas acho que vale muito a pena mostrá-lo para o mundo.




O livro se chama Reboot, da autora Amy Tinteira. A história se dá em um cenário pós-apocalíptico, depois que o vírus KHD dizimou praticamente todo o estado do Texas. Após essa destruição em massa, algo curioso passou a acontecer: as pessoas mortas começaram a voltar à vida. Porém, começou-se a notar que esses reboots reiniciados - como eram chamados - não voltavam como "pessoas normais". Eles voltavam mais fortes e ágeis, mas isso incluia a perca da humanidade deles e conseqüentemente, de sentimentos. Quanto mais tempo a pessoa ficava morta, menos humana ela retornava. Isso fez com que os humanos acreditassem que os reboots eram aberrações.
A CRAH - Corporação de Repovoamento e Avanço Humano - é responsável treinar os reboots novos que aparecem. Wren Connolly é a reboot mais forte da corporação, conhecida por todos por sua força e por ser quase invencível. Ela ficou 178 minutos morta e isso fez com que ela perdesse praticamente todos os seus sentimentos humanos. Por ser a de maior número da CRAH, Wren é a que escolhe quem ela quer treinar, assim que os novos reboots chegam. 
Quando Callum aparece na corporação, Wren sem dúvidas não queria treiná-lo. Wren sempre buscava treinar os mais fortes possíveis e ele e era um 22 frágil e, para ela, um completo irritante. Mas algo em Callum, o seu jeito tão humano e tão questionador, fez com que Wren repensasse sobre tudo que ela tinha vivido, sobre a corporação e sobre sua humanidade. Seria a CRAH realmente uma coisa boa? 
Junto com Callum, Wren vai perceber que talvez não seja tão fria quanto a CRAH e todos os outros pensam e que os reboots não são uma aberração.

Ao ler o livro de primeira, você entra num universo aparentemente clichê, que se assemelha com outras obras como Jogos Vorazes e Divergente - Eu, particularmente, adoro os clichês. Mas com o passar das páginas é perceptível que a autora soube explorar muito bem esse universo, de uma maneira que não ficou uma história repetitiva, muito pelo contrário. A história de Wren é única e faz com que o leitor sinta cada frase do livro, desde a vontade de chorar até o saltitar do coração nas cenas de ação. 
Super indico muitíssimo o livro e espero que gostem. Inclusive, já está disponível também a continuação que se chama Rebel. Eu ainda não li, mas estou bem ansiosa!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

RESENHA - Série Fallen Livro Quatro, Êxtase - Lauren Kate

Livro: Extâse
Autora: Lauren Kate
Editora: Galera Record, 2012
Resenha por: Thays Garcia
Olá pessoinhas!
Nessa quinta feira (08/12) o primeiro filme da série Fallen finalmente chega aos cinemas, então pra entra no clima para assistir o filme hoje fecho a série de resenhas sobre os livros principais da Série Fallen de Lauren Kate, com o último livro: Êxtase. Estou pensando em fazer em breve uma série de resenhas com os livros extras e o livro narrado pelo Cam, então se você gosta de Fallen pode ficar tranquilo pois essa não vai ser a última resenha da série.



Em Extasê Daniel e os outros anjos estão de volta ao presente depois de viajarem nos anunciadores a procura de Lucinda. Após descobrirem a verdadeira identidade de Bill e sua tentativa de matar Luce e mudar o rumo e o equilíbrio da guerra entre os anjos e demônios o grupo esta reunido novamente, dessa vez decididos a revelar toda  verdade a Luce sobre sua natureza em busca de evitar que Lúcifer finalmente consiga a guerra que tanto deseja contra o Trono.
Coma ajuda dos párias Daniel Luce e seus amigos partem à procura do lugar original da Queda para realizar um ritual que pode salvar todo o mundo dos planos de Lúcifer e finalmente libertar Luce e Daniel da terrível maldição que sempre os separa.
Enquanto tentam impedir Lúcifer o grupo anda terá que lutar contra a interferência do grupo de Anciões de Zhsmaelim queque ainda tentam matar Luce e impedir os anjos de realizarem o ritual.
Em Êxtase finalmente descobrimos a verdadeira natureza de Lucinda e sua importância no equilíbrio da Guerra entre Céu e Inferno, e finalmente descobrimos o que el e Daniel fizeram para serem amaldiçoados e chegamos ao desfecho de sua maldição em um final um tanto inesperado e incerto onde apenas o amor pode definir o destino dos dois.

Bom por hoje é isso! Assim que eu assistir o filme faço uma resenha pra vocês contando o que achei,
Beijos, e até a próxima!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Resenha - Série Fallen - Livro Três- Paixão -Lauren Kate

Livro: Paixão
Autora: Lauren Kate
Editora: Galera Record, 2011
Resenha Por: Thays Garcia


Oi pessoinhas! Estou de volta!
Espero que estejam gostando da série de resenhas dos livros da Lauren Kate. Hoje venho com a resenha do meu livro favorito da Série Fallen, Paixão. Esse é meu favorito porque nele podemos ter contato com as vidas passadas de Luce e Daniel, podendo aprender mais sobre a maldição que os une sua terrível origem.
Em Paixão, terceiro livro da Série Fallen, Lucinda mergulha de cabeça em suas vidas passadas quando entra em um anunciador no jardim de sua casa, quando os Párias confrontam Daniel e os outros anjos ao tentar matar Luce.
Ao entrar no anunciador. Luce começa uma viagem confusa por através de seu passado, conhecendo suas diversas formas e vidas. Aprendendo sobre si mesma, sobre Daniel e os outros anjos e finalmente começa a entender com a ajuda de Bill, uma misteriosa gárgula que encontrou dentro de um dos anunciadores, a maldição a une a Daniel.
Enquanto  Luce parte em busca de respostas sobre suas vidas passadas, Daniel e os outros anjos e até mesmo Shelby e Miles, os amigos Nephilins de Luce também viajam pelos anunciadores, mas à procura de Luce, antes que ela acabe descobrindo coisas demais e acabe morrendo por isso.
Em Paixão temos contato com personagens de extrema importância na origem da maldição de Luce e Daniel, personagens que muitas vezes não são exatamente o que parecem eque podem mudar drasticamente o futuro não só de Luce e Daniel. mas de todos os anjos, demônios, párias, nephilins e seres humanos.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Promoção do livro "Pesadelo" com 40% de desconto.



Pesadelo na promoção!!! Garanta já o seu e embarque nessa aventura junto com Daniel e Letícia!




Cover_front_perspective


Sinopse:

Daniel está mais feliz do que nunca. Sua carreira profissional está estável e sua noiva, Letícia, aceitou seu pedido de casamento. Porém, Daniel anda tendo visões assustadoras. Visões que mais parecem premonições. Até que certo dia sua vida desaba. Daniel e Letícia são jogados no inferno para ter uma conversa face a face com o Senhor do Pecado que lhe diz coisas aterrorizantes. Coisas que nenhum ser humano gostaria de ouvir. Será que Daniel e Letícia conseguirão enfrentar o desafio que vem pela frente? Até que ponto vai seu amor por Letícia? E pior: onde está Deus?









domingo, 20 de novembro de 2016

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Resenha O Regresso



Resenha  - O Regresso, Michael Punke

O Regresso
Autor: Michael Punke
Editora: Intrínseca
Ano: 2016
Resenha: Matheus Galvão



"Uma obra soberba sobre vingança"



Quando comecei a ler O regresso, eu já tinha visto o filme e isso me ajudou bastante na leitura, pois eu puder sentir mais emoção enquanto lia, então, para aqueles que tiverem o desejo de ler esta obra, indico que vejam o filme primeiro. 
Em resumo, o livro se passa no ano de 1823 e conta a história de um caçador de peles chamado Hugh Glass, que ao ser atacado por um urso-cinzento, acaba se vendo entre a vida e a morte, e como se isso não fosse ruim o bastante, dois dos seus companheiros que ficaram incumbidos de ficar com ele até que a morte o visitasse e dar a ele um enterro digno, acabam o abandonando e levando todas as suas armas de luta, deixando-o completamente vulnerável e sozinho. 
E é exatamente isso que faz com que Glass sobreviva. O desejo de vingança é a única coisa que faz com que sua mente e seu corpo continue lutando para sobreviver. 
Há quem diga que os motivos de Glass querer se vingar são exagerados, visto que os dois companheiros que o largaram tiverem motivos para tal, mas eu, não. Glass não apenas foi abandonado, como também foi roubado. E é isso que o faz ficar com tanto desejo de vingança. Ele precisava de suas armas para sobreviver, mas até isso tiraram dele. 
Eu gostei da leitura. O livro nos deixa bem apreensivos em certas páginas. Principalmente na parte em que Glass é atacado pelo urso. Mas não são apenas os animais que são seus inimigos. Os índios chamados "Os Arikaras" são inimigos formidáveis. O livro não é a maior obra que já li, mas foi uma boa leitura e por isso eu recomendo o livro. Dá para aprender bastante sobre como era o comercial nos Estados Unidos e a importância dos rios naquela época. 



















sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Resenha -Tormenta, Lauren Kate - Série Fallen Livro Dois

Tormenta
Autora: Lauren Kate
Editora: Galera Record, 2013
Resenha: Thays Garcia 

Olá, pessoinhas! Estou de volta e hoje venho trazer a próxima resenha da série Fallen.
esse resenha não vai ser muito grande porque é muito difícil falar sobre ele sem dar spoilers, mais vou fazer o máximo possível,



Em Tormenta, o segundo livro da Série Fallen, Luce já sabe a verdade sobre Daniel e seus misteriosos amigos, mas Daniel ainda tem medo que que ela acabe morrendo caso comece a descobrir as coisas muito rápido.

No segundo livro, o grupo de anjo e demônios fazem uma treguá com a intenção de protegerem Lucinda.

Com a ajuda do Sr, Cole de um dos professores de Sowd & Cross que sabe a verdade sobre Daniel e seus o grupo deixa o reformatório para leva Luce para um lugar seguro.

E assim que Luce e levada para Academia Sheroline, um internato para Nefilins, filhos de mortais com anjos. O lugar foi criado para que os Nefilins aprendessem a controlar as habilidades que herdaram de seu lado anjo da família,

Em Sheroline, longe Daniel e seus amigos de Sowd & Cross, Luce começa a aprender mais sobre seu passado e sua maldição, enquanto tem de lidar com a saudade de Daniel e o medo do que ficar longe dele pode lhe causar.

Em Sheroline Luce descibre a verdadeira natureza das sombras que a perseguem desde a infância, e importante ajuda que elas podem  trazer para que ela saiba mais sobre seu passado, e com a ajuda de seus novos amigos Nefilins Shelby e Miles, Luce mergulha nas sombras e em seu passado e acba descobrindo mais perigos e ainda mais inimigos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

"Vantagens e desvantagens em ser um autor independente"



Vantagens e desvantagens de ser um autor independente


Olá galerinha, como estão? Faz tempo que não escrevo nada no blog, mas não é de propósito. Minha vida está muito corrida e raramente estou tendo tempo para escrever. Enfim, nessas últimas semanas eu andei pensando bastante sobre como é ser um autor independente e consegui chegar a algumas conclusões bem precisas e resolvi compartilhar com vocês.
* Vantagens *
1. A liberdade
Um dos pontos positivos sobre ser autor independente é o fato de poder mudar, retirar, ou acrescentar algum conteúdo no seu livro no momento em que desejar. Por exemplo, quando comecei o processo de criação da minha capa, milhares de ideias vieram a minha cabeça até chegar no resultado final. Porém, quando a capa ficou pronta, vi que ela ainda não estava do jeito que eu queria e resolvi mudar algumas coisas. E assim também fiz com outros conteúdos do livro. Eu tenho total liberdade de ir no site da plataforma de auto-publicação onde publiquei meu livro e mudar, por exemplo, o valor dele ou a capa ou até mesmo alguma parte do texto. Eu não tenho uma editora me cobrando e nem me exigindo nada. Eu faço o que eu quiser com meu livro e na hora que quiser.
2. Avaliação do original
Essa parte é bem legal. Quando você publica um livro de maneira independente, você não precisa se importar se uma editora vai gostar ou não da sua obra. Até porque, eu acho isso uma parte bem desagradável, pois o conteúdo pode não ser bom pra editora, mas pode ser bom para centenas de leitores. Uma outra coisa também é que a maioria das editoras preferem apostar apenas em escritores já consagrados e não dando espaço para nós. No entanto, tomem cuidado! Também não é por isso que iremos publicar qualquer coisa. Peça sempre a avaliação de pessoas próximas.
3. Lucro
Publicando de forma tradicional, as editoras provavelmente irão lhe dizer que seus lucros em cima de cada venda é de x. Já na publicação independente, o autor tem total direito de ganhar bastante dinheiro (se ele se esforçar bastante), pois ele próprio define qual será sua margem de lucros.
* Desvantagens *
1. Amparo da editora
Bom galera, mas tudo na vida tem seu lado ruim também. Este é um ponto bem crucial a ser tratado. Isso porque é a mais pura verdade. Publicando de forma independente, você não vai ter nenhuma editora te dando apoio. “Ah, quero lançar meu livro na Bienal x”. Beleza, você pode lançar, mas quem vai bancar tudo é você. Apenas você! Você quem terá que correr atrás de tudo. E sabe o evento de lançamento? Pois é, você também vai ter que se virar sozinho se quiser fazer porque você não terá nenhuma editora de dando apoio. Em outras palavras, você estará completamente sozinho.
2. Processo
Haha, lá vem mais bomba. Também é você que terá que se preocupar com a capa, com a diagramação, com a revisão e todo o resto. Você quem terá que correr atrás de bons profissionais e pagar para que eles façam o serviço. Mas se for levar em conta o preço que a maioria das editoras cobram para publicar seu livro… talvez não será tão prejuizo assim.

Então, eis a pergunta: autor independente ou tradicional? 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Resenha - Fallen - Lauren Kate

Assim que o trailer de Fallen vazou no dia 21 de Setembro desse ano, a internet enlouqueceu, e os Fallenatics, como eu, surtaram completamente, pois não tínhamos praticamente noticia nenhuma a respeito do filme.

Como agora muitas pessoas que não conheciam Fallen vão passa a conhecer pelo filme, acredito que algumas delas vão se interessar em procura o livro, e ue super apoio as pessoas que quiserem ler os livro entrar para esse Fandom.



Mas aviso logo que Fallen é uma história viciante e apaixonante, e os Fallenatics são um dos fandons mais sofredores de todos, então cuidado, porque se entrar no fantástico mundo de anjos e demônios de Lauren Kate, não conseguirá mais sair.
O livro tem personagens complexos e com passados sombrios. Muitas coisas em Fallen, não são o que parecem ser, mas garanto que se você der uma chance a esse universo e seus personagens, não irá se arrepender.
Agora deixo aqui a resenha e também o link do trailer para quem se interessar na história.

Fallen
Autora: Lauren Kate
Editora Galera Record,

Após o envolvimento em um incêndio que acabou causando a morte de um amigo, Luce foi enviada a um reformatório chamado Sword e Cross, e lá entre jovens delinquentes e com problemas psicológicos a garota tenta se recuperar da bagunça que sua vida se tornou.
Lá ela conhece pessoas muito peculiares que parecem pertencer a outro mundo. Entre essas pessoas está Daniel, por quem Luce logo de cara sente-se atraída. Luce sente que conhece Daniel de algum lugar e tenta de várias formas, aproximar-se dele. Mas Daniel sempre se afasta da garota, às vezes de forma um tanto hostil, mas logo a atração entre os dois se torna mais forte do que Luce é capaz de entender e é então que as coisas ficam complicadas.
Ao se envolver com Daniel e seus amigos, Luce começa a descobrir coisas sobre si mesma e seu passado que parecem assustadoras demais para serem reais, coisas que envolvem o incêndio que matou Trevor e fez com que sua vida tomasse um rumo completamente surreal.
Com a ajuda de Daniel e de seus amigos Luce começa a descobrir quem é de verdade e começa a aprender sobre a terrível maldição que a liga a Daniel, uma maldição que envolve as forças do céu e do inferno. Uma maldição que ameaça sua felicidade e sua sobrevivência.

Enquanto Daniel luta para proteger Luce com a ajuda de seus amigos há outras forças tentando levá-la por um caminho que a leva para longe de Daniel e seu destino.

domingo, 25 de setembro de 2016

História, Vampiros, a Legião Parte 3

Acordei na manhã seguinte (mas poderia muito bem já ter passado vários dias) sentindo uma tremenda dor de cabeça e com o corpo todo dolorido, num quarto bem pequeno. Eu não fazia a menor ideia de onde estava. Meus pensamentos estavam meio confusos (na verdade estavam muito confusos) por causa das coisas que tinham acontecido na noite anterior.
Eu tinha mesmo visto um lobisomem? Onde eu estava? Quem era aquela mulher que tinha me protegido ou pelo menos tentado? Aquilo tinha sido real?
Sentei na cama para reparar melhor onde estava. O quarto não tinha nada demais para falar a verdade. De um lado tinha um guarda-roupas e do outro um gaveteiro. Ah, e o quarto era de madeira.
Mas tinha uma janela.
Comecei a olhar pela janela para tentar saber onde estava. Do lado de fora, havia uma enorme floresta. Arvores e todo tipo de mata davam vida ao cenário que era praticamente branco por causa da neve e bem ao longe havia um rio ou lago. (Eu nunca aprendi qual era a diferença)
Então a porta se abriu e a mulher loira entrou.
– Bom dia, Christopher. Como está se sentindo? – Ela perguntou o mais naturalmente possível. Sua voz era doce.
COMO EU ESTOU? EU FUI ATACADO POR UM LOBISOMEM SUA MALUCA!
Mas eu apenas disse:
Ãhh... Eu não sei. Quem é você? Onde estou?
Não precisa ficar com medo. Meu nome é Aline. Você está em Algonquin Park agora.
Algonquin Park? Agora estava explicado o porquê de tanta mata. O algonquin Park é um parque (ou uma floresta. Talvez as duas coisas, pensem o que quiserem) provincial que fica localizado entre Georgian Bay e o rio Ottawa em Ontario. Sua extensão é imensa. Sua área tinha aproximadamente 7, 653 km quadrados (eu sabia disso porque já tinha lido sobre o parque uma vez), sua vegetação era bem diversificada e havia até alguns animais nele.
Aquela coisa que me atacou ontem, o que era aquilo? – Perguntei, já prevendo a resposta. E que resposta...
Acredite em mim. Aquilo era um lobisomem.
Ok! Imaginei que estava ficando louco. Lobisomens só existiam em filmes e livros, não era?!
Por que me trouxa pra cá? – Perguntei tentando tirar aquela informação bizarra da cabeça.
Aqui, no momento, e o lugar mais seguro pra você estar. – Ela falou de maneira calma. (Para uma pessoa que havia lutado contra um lobisomem imenso um dia antes, essa mulher era calma até demais). – Você está em um clã. Um clã de vampiros.
Ah, beleza! Aquilo foi á gota d’água. Aquela mulher estava me achando com cara de idiota, só pode. Lobisomens, vampiros aquilo era muita coisa para um dia só. Na verdade, aquilo era muita coisa para uma vida toda.
Olha, eu não posso negar o que eu vi ontem. Não sei se era um...
Lobisomem ou não, mas vampiros? Quer mesmo que eu acredite no que você está falando?
Ela me encarou fixamente por um segundo. Parecia estar me avaliando. Agora que ela estava de frente, reparei que seus olhos eram azul oceano. Seu rosto era lindo. Aquela mulher era de uma maneira esquisita e tentadora, diferente das outras mulheres. Não só pela beleza. Ela tinha algo mais...
Acredite se quiser! Mas você também tem sangue de vampiro Christopher. Seus pais eles eram...
Meus pais – eu interrompi – você conheceu meus pais?
Conheci. Seus pais viviam aqui, nesse mesmo clã. Eles eram vampiros também. O sangue de vampiro corre por suas veias.
Meus pais... Uma dor enorme invadiu meu ser. A dor da saudade. A dor da perda. Umas das piores coisas da vida e não ter seus pais vivos, para poder te aconselharem, para brigarem com você, para te amarem...
As lagrimas caíram de meus olhos de maneira natural e pela primeira vez eu não estava nem ai se alguém estava vendo.
– Eu sinto muito pela sua perda, Christopher! – Ela continuou. – Saiba que seus pais eram pessoas do bem. Eles amavam você.
Como eles morreram? – Perguntei.
Antes de você nascer, os lobisomens ordenaram um massacre a nosso clã. – ela explicou. – Por sorte do destino ou não, sua mãe acabou sabendo do ataque e o levou para morar com sua tia para que ela pudesse te proteger. Logo depois ela voltou ao clã e... – a voz dela falhou. Resolvi não tocar mais no assunto. Pelo visto era difícil para ela falar no assunto. E também era difícil para mim ouvir.
Ok, Ok! Então, digamos que eu acredite mesmo em você. – Eu disse, secando as lagrimas. – Então por que nunca senti nada diferente em mim? Quer dizer, se eu tenho sangue de vampiro em mim era para mim ser muito forte ou algo assim, não é?
Eu disse que você tem sangue de vampiro, mas não disse que você é um. Você tem que completar a transformação.
Bom, até que o que ela falava fazia sentido. Eu estava mesmo acreditando nas palavras dela.
Talvez eu seja realmente maluco, pensei.
Eu acredito em você! – Falei. – Não acho que tenha sido por acaso. Mas então, como faço para completar a transformação? Se meus pais eram vampiros, quero ser um também, assim poderei vinga-los.
Aline sorriu. Não sei porque, mas ela sorriu.
Vejo que você tem a mesma coragem de seus pais. Isso é bom. Mas não será tão fácil assim, Christopher.
E porque, não? Eu só preciso matar o desgraçado que matou eles...
E você acha que vai consegui matar uma alcateia inteira de lobos? Vai por mim, Christopher, nós já tentamos muitas vezes e falhamos. Não acho que agora será diferente.
Ah, que ótimo! Como você é otimista, Aline, pensei. Mas de uma coisa eu tinha certeza. Agora que sabia quem tinha assassinado meus pais, não iria parar até mata-lo.

Então o que estamos esperando? – Mudei de assunto. – Como me transformo em vampiro? Ah, e mais importante: não vai doer, vai? 

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Resenha - O Lado Bom da Vida - Matthew Quick

O Lado Bom da Vida
Autor: Matthew Quick
Editora Intrínseca, 2012
Por Thays Garcia


Olá pessoinhas, aqui estou eu novamente, dessa vez com a resenha de O Lado Bom da Vida, um livro que nos mostra que até mesmo a pior situação tem um lado positivo e apesar das confusões e reviravoltas da vida, tudo acaba por se resolver, mesmo que não da maneira esperada.
Pat Peoples, que tem por volta de 30 anos, teve que passar um tempo em um “lugar ruim”, que é como ele chama o hospital psiquiátrico onde passou alguns meses, Pat não consegue se lembrar o motivo de estar lá, e enquanto tenta recuperar sua memória tem que lidar com uma nova realidade que lhe é estranha quando em um dia quando está se exercitando no hospital, sua mãe vem busca-lo, para leva-lo para casa.
De volta à casa dos pais, sem emprego, com o pai recusando-se a falar com ele, os amigos evitando falar a respeito do que aconteceu e sem estabilidade emocional o único objetivo de Pat é se tornar uma pessoa melhor para tentar reconquistar sua esposa, que se recusa e vê-lo.
No meio de toda essa confusão emocional, Pat tenta reorganizar sua vida sempre muito otimista e tentando ver o lado positivo das situações por que passa.
E no meio de tudo isso que ele começa uma amizade estranha, da qual ele inicialmente se esquiva, com Tiffany que irmã da esposa de seu melhor amigo. A vida de Tiffany está tão fora de ordem quanto a de Pat e os dois acabam por entender o outro de forma que ninguém mais consegue entender,

O Lado Bom da Vida é um livro cativante e repleto de situações inusitadas e um pouco loucas, mas com tudo isso o autor consegue passar para os leitores a situação cômica e trágica pela qual Pat e Tiffany passam, e como a positividade e otimismo podem fazer com que as coisas que parecem mais difíceis ou até mesmo impossíveis possam ter um final feliz a sua própria maneira.

História, Vampiros a Legião Parte 2





Parte 2


Estávamos no mês de Abril, ou seja, inverno. Eu não sabia exatamente qual era a temperatura, mas nem precisava.
 Agora vejamos a minha situação. Eu estava na rua á noite, sozinho, às duas da manhã, sem comida e sem água e com muito frio e sabe o mais engraçado disso tudo? Meu aniversario de 18 anos era daqui a cinco dias e ela nem tinha dado importância. (Normal, ela nunca ligou antes.) No entanto, agora eu tinha outras coisas mais importantes para se preocupar e a primeira delas era arrumar um lugar para passar a noite o mais rapidamente possível, senão era bem capaz de morrer de hipotermia.
Será que seria uma boa ideia bater na porta de algum vizinho pedindo para poder passar uma noite?
Mas antes que eu pudesse tomar qualquer decisão, uma coisa inesperada aconteceu.
Deve ser muito corajoso, garoto, pra sair de casa a uma horas dessas. – Em minha frente surgiu um homem. Ele vestia uma camisa baby look que combinava perfeitamente com seus enormes braços e calça jeans. Seus olhos eram vermelhos (espera, vermelhos?) e sua voz era fria.
Ãhhh... – Fiquei sem reação. Eu não me lembrava daquele cara na vizinhança.
Deixe que eu me apresente. Meu nome é Ivan. Estou aqui para matar você.
De repente, aconteceu algo muito, muito bizarro...
Ivan começou a se... transformar? Dava para ouvir seus ossos estalando enquanto ele se transformava. Onde havia uma cabeça surgiu uma face de lobo, com presas caninas enormes a amostra. Suas mãos se transformaram em garras maiores do que as de um urso. Seus olhos ficaram ainda mais vermelhos, agora carregados de fúria. Seu corpo ficou coberto de pelo.
Em minha frente havia um lobisomem com mais de 2 metros de altura. Isso eu não podia negar.
Mas minha mente não queria acreditar no que estava vendo. Aquilo não podia ser real. Lobisomens não existiam.
Meu coração começou a disparar, minha mente ainda estava tentando acreditar no que estava vendo, porém, eu não tive tempo de pensar, pois a criatura me atacou.
A criatura correu para cima de mim que felizmente consegui desviar de suas garras por pouco. (Mais um segundo e eu estaria sem cabeça). Eu não sabia o que fazer. Não tinha nenhuma arma para poder usar.
Eu vou morrer, pensei.
Então, para minha sorte ou não, uma garota, portando uma espada prateada surgiu em minha frente como um fantasma. (Ah, que beleza, mais uma aparição estranha).
A garota tinha cabelos loiros lisos e um corpo lindo. (Foi só isso que deu para reparar, pois ela estava de costas).

A garota partiu para cima da criatura, sem medo algum, mas tomou uma bela patada da criatura e foi jogada contra mim que desmaiei na mesma hora.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

História, Vampiros a Legião Parte 1

Vampiros, a legião


Matheus Galvão

Sinopse: Olá, meu nome é Christopher. Se estiverem lendo isso, suplico a vocês para que nunca, nunca mesmo, desejem ser um vampiro. É claro que tem o lado bom, como ter super força, super velocidade e até super sentidos, mas também tem o lado ruim. Perdi meus pais por isso, perdi meu emprego e quase perdi a minha vida. Sempre que desejarem ser alguma coisa, não veja só o lado bom disso. Veja o lado ruim também. Às vezes o lado ruim não compensa o lado bom. Na minha vida foi assim.

Pense em ter que trabalhar numa empresa multinacional e mega famosa... Deve dar dor de cabeça, certo? Agora imagina ter que trabalhar como atendente de segunda a sexta das 10h as 21h30min e sábado das 09h30min ás 21h30min, ter que aguentar as criticas, os desaforos e as reclamações dos clientes.... Ainda mais dor de cabeça, né!? Mas acreditem, ainda vai piorar.
Agora, imaginem ter que morar com sua tia, que te maltrata todo dia, reclama de tudo que você faz e tenta sugar todo seu dinheiro para gastar em bebidas... Bem, essa era praticamente a minha vida.
A empresa, ou melhor, a famosa empresa onde eu trabalhava era a Apple Store. Eu tinha que dar duro todo dia, caso contrario, seria demitido. Ainda mais que eu era novato com recém completados 5 meses de trabalho. A pressão era tanta que às vezes eu cheguei a achar que até a morte seria melhor. Pelo menos eu ia descansar.
Ou não!
Eu morava com minha tia Lúcia (uma mulher de 45 anos, com a pele toda flácida, barriga de chopp e os cabelos bem maltratados) desde a morte dos meus pais. Ou seja, eu nunca morei com meus pais, pois eles morreram quando eu ainda era um bebê.
Vivíamos num bairro chamado Lawrence Park, no norte de Toronto, no Canadá. Era um bairro bonito e tranquilo, com casas (tanto pequenas como grandes e a maioria muito bem decoradas) em todo lugar, lindos jardins em frente à maioria das casas, quadras esportivas, árvores de vários tipos e tamanhos e algumas casas que pareciam realmente mansões de tão lindas que eram. Em outras palavras, o bairro era lindo, tanto que foi classificado como o bairro mais rico do Canadá em 2011.
Do meu emprego para minha casa eu gastava aproximadamente 40 minutos de transporte público (Os transportes públicos do Canadá eram um dos melhores do mundo, disso eu não podia reclamar.).
Minha tia tinha certas regras na casa (não me perguntem por que já que só morava eu e ela na casa e eu não era do tipo baladeiro) e uma dessas regras era “esteja em casa antes da meia noite, caso contrario, dormirá na rua”, era exatamente assim que ela falava.
Eu quase nunca, nunca mesmo, conseguia cumprir a regra do horário, mas ela não podia me culpar. Muitas das vezes, depois do trabalho o pessoal marcava para ir tomar uma bebida ou algo do tipo e eu não queria ser o novato antissocial que recusava.
Naquele dia, eu cheguei em casa quase uma hora da manhã. Mas quem sabe ela já tivesse ido dormir e nem veria eu chegando, pensei, mas me enganei.
Quando abri a porta, ela estava lá, sentada no sofá, vendo TV (com certeza para não dormir e poder me infernizar mais um pouco).
– Vejam só quem chegou. Meu querido sobrinho, Christopher. – Ela falou com a voz cheia de escárnio. Ela tinha prazer em me infernizar.
– Olha tia eu realmente não quero discutir com você hoje... – Tentei amenizar a situação para meu lado. Eu tinha tido um dia longo no trabalho e não estava mesmo a fim de discutir com ela. Na verdade, eu só queria mesmo era me jogar na cama e dormir muito.
– Eu estou cansada de ter que repetir as regras da casa pra você seu moleque ingrato. O horário de chegar em casa é antes da meia noite e você sabe disso. – cuspiu ela.
– Eu sei muito bem dessas suas malditas regras, mas quer saber, eu não dou a mínima para elas! Acho que você ainda não se deu conta de que só mora eu e você nessa maldita casa! – Gritei. – Se for para continuar desse jeito eu vou embora. Não vou mais ouvir reclamações suas. Sou eu que ajudo nas despesas da casa, eu que ajudo no aluguel. O que você quer mais?
Foi a primeira vez que falei desse jeito com ela. Seus olhos estavam esbugalhados de surpresa. Se ela algum dia pensou que eu nunca iria me rebelar contra suas malditas regras, contra seu jeito horrível de me tratar, ela se enganou completamente. Eu sofria desde novo por ter perdido meus pais. Sofria pelo jeito como ela me tratava. Já estava na hora de fazer alguma coisa.
 Eu não queria gritar com ela, só queria ser amado. Só queria ser valorizado. Na verdade, eu só queria que meus pais estivessem vivos...
– Pode ir embora! – Ela falou calmamente. – Não quero que pise os pés nessa casa nunca mais!
– Tudo bem. Eu vou embora, mas nunca mais você vai me ver. Eu nunca mais quero ouvir sua voz de novo!
Eu estava fervendo de raiva. Eu queria mesmo era xingá-la bem alto, para o quarteirão todo poder ouvir, mas não valeria a pena. Já tinha ouvido falar que nunca devemos tomar decisões quando estivermos com raiva e nesse momento eu estava com muita.
Fui para meu quarto e fechei a porta ao entrar. Meu quarto estava completamente bagunçado (homens não ligam muito para organização) tinha roupas jogadas por todos os lados, caixas de pizza, revistas espalhadas pela cama e muito mais. Estava uma zona total.
Peguei minha bolsa de viagem dentro do guarda-roupas e comecei a pensar no que iria levar. Roupas obviamente. Peguei as roupas que estavam jogadas pelo quarto e coloquei o máximo que consegui dentro da bolsa. (Claro que elas estavam todas amassadas). Quebrei meu cofrinho e guardei o dinheiro no bolso, peguei alguns livros também e mais algumas outras coisas. (Graças a Deus que eu não tinha nascido mulher, pois seria muito mais complicado arrumar tudo).
Sai do quarto e tia Lúcia ainda estava na sala batendo os pés. (Para uma mulher com uma barriga daquele tamanho, até que ela era resistente).
Trocamos um breve olhar por poucos segundos antes dela falar:
– Pegou tudo?
– Sim!
– Então pode ir!
No relógio do meu pulso marcava quase 02h da manhã. Mesmo assim, era melhor enfrentar o mundo lá fora sozinho e com frio do que continuar vivendo com aquela mulher infeliz.
Passei por ela sem dizer uma única palavra enquanto ela me encarava com os olhos fervendo de raiva por ter sido desafiada. Cheguei á porta, abri e respirei fundo.
 Estava frio, muito frio do lado de fora e eu não estava vestindo casaco. Você consegue, pensei.
Então sai, deixando minha casa, meu quarto bagunçado e minha tia para trás, para enfrentar o frio e a noite de Toronto.

 Sozinho!

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Resenha - As Vantagens de Ser Invisível - Stephen Chbowsky

As Vantagens de Ser Invisível
Autor: Stephen Chbowsky
Editora ROCCO, 2007
Por Thays Garcia

Olá pessoinhas, hoje venho com a resenha de um livro maravilhoso e muito tocante, um dos meus favoritos.


A cada página do livro me apaixonava pela história e pela complexidade e drama de cada personagem. O autor faz com que você realmente consiga entrar na história e sentir o que Charlie 
sente.
O livro se passa no início dos anos noventa e é todo composto por cartas escritas pelo personagem principal. O livro aborda alguns temas um tanto polêmicos, como o homossexualismo, drogas, álcool, pedofilia e estupro.
O livro conta história de Charlie, um garoto com problemas emocionais que encontra como saída para entender ser sentimentos, compartilhá-los com um total desconhecido por meio de cartas nas quais ele é completamente honesto sobre as coisas que acontecem em seu dia a dia.
Charlie começa a escrever as cartas em sua primeira semana no ensino médio, quando se sente sozinho depois de passar um tempo em um hospital após o suicídio de seu melhor amigo.
As outras pessoas acham Charlie estranho, e as que não praticam bullying com ele, simplesmente não se aproximam, o que faz com que seu único amigo seja seu professor de inglês, que ao enxergar seu potencial, compartilha livros com o garoto.
É no meio de toda essa solidão e sentimentos confusos que Charlie conhece Sam e Patrick, que são alunos mais velhos e um tanto deslocados. Os dois acabam levando Charlie para seu mundo, incluindo-o em suas atividades costumeiras e a seu grupo de amigos.
Com eles Charlie finalmente se sente aceito, parte de alguma coisa.  Mas isso não basta para que os sentimentos de confusos de Charlie desapareçam. Ao longo do livro ele passa por muitos conflitos internos que acabam fazendo com que ele tenha pensamentos ainda mais ruins relacionados há um grande trauma do passado que acabam fazendo com que tudo fique ainda mais confuso e chegue a um desfecho surpreendente.
As Vantagens de Ser Invisível é um livro muito delicado e verdadeiro. A história de Charlie é ao mesmo tempo triste e cativante. É um livro com um desfecho um tanto perturbador, mas muito tocante.
É um livro acima de tudo sobre aceitação, amadurecimento e amizade.
Encerro essa resenha com um dos meus trechos favoritos do Livro:

“Então, acho que somos quem somos por várias razões. E talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde vamos a partir daqui. Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas. ” 

sábado, 10 de setembro de 2016

A saga "Os Instrumentos Mortais" acaba de ganhar novas capas!










A Gelera Record acaba de dar uma notícia que vai deixar muitos leitores babando. Estão vendo essa imagem aí em cima? É isso mesmo. São as novas capas dos livros da saga "Instrumentos Mortais". E ainda mais: os livros com as capas novas já estão em pré-venda, assim como o box contendo todos os livros. Apesar de não ser tão fã da saga, amei muito essas capas! Então se eu, que nem sou tão fã assim estou babando as capas, imagine quem é fã...
Lançamento oficial dia 24/10. 








sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Resenha: Aniquilação - Livro Um da Trilogia Comando Sul


Aniquilação –  Livro Um da Trilogia Comando Sul 
Autor: Jeff Vandermeer – Editora: Intrínseca, 2014
Por: Thays Garcia

Olá pessoas, sou nova aqui no blog, meu nome é Thays, tenho dezoito anos e assim como vocês sou apaixonada por livros. Sou mais uma das pessoas que vai trazer resenhas ao blog.


Vou começar falando sobre o Livro Aniquilação, primeiro livro da trilogia comando Sul, do Autor Jeff Vandermeer, que foi publicado pela editora Intrínseca em 2014.

É difícil descrever o que senti lendo Aniquilação, mas acho que a palavra que melhor define é Aflição. A cada palavra do livro sentia um aperto no peito que só aumentava. Aniquilação é um livro repleto de verdades difíceis de compreender ou aceitar, traições, mentiras, desconfianças e mistérios. Quando as coisas começam a esquentar, é difícil parar. Um livro viciante e que prende a atenção do leitor, deixando qualquer um sem ar em certos momentos.
Confesso que fui com muita sede ao pote quando li Aniquilação. Eu ouvira falar muito bem sobre o livro, e depois de ver a capa e a sinopse fiquei maluca pelo livro. Consegui comprar numa promoção e comecei a ler, cheia de expectativas que no começo não foram atendidas.
Quando comprei o livro não sabia que o livro tinha pouquíssimos diálogos, coisa com a qual não estava acostumada, então no começo o livro foi bem cansativo, mas assim que me adaptei a narrativa, consegui mergulhar na complexidade da história e das personagens, e Aniquilação se tronou um de meus livros favoritos.
A história tem o formato de um diário, não é datada, e também não se sabe precisamente em que parte do mundo se passa, o que sabemos é que o mundo não é mais o mesmo por culpa da poluição e destruição que a raça humana causou. A história gira em torno de uma das muitas expedições que foram enviadas à misteriosa Área X, uma região de mata, onde o clima e a vegetação se misturam e mudam constantemente, abrigando espécies animais e vegetação desconhecidos e até mesmo espécies que já foram extintas no resto do mundo, uma área que se torna maior a cada ano.
A expedição é composta por quatro mulheres, uma bióloga, uma antropóloga, uma topografa e uma psicóloga. A história é narrada pela bióloga, que se voluntariou para a pesquisa na Área X após a misteriosa morte de seu marido, com a intenção de descobrir o que realmente acontecera com ele.
Ao chegarem na Área X, as coisas começam a ficar estranhas quando o grupo encontra um misterioso túnel, que a bióloga descreve como Torre, que não estava em nenhum dos mapas. Após se instalarem no acampamento que fora há muito abandonado por outras expedições, o grupo decide investigar a túnel (ou Torre, o que vocês preferirem) e então a situação fica ainda mais misteriosa e assustadora.
Ao longo da história, a bióloga descobre que as informações e treinamento que recebera antes de chegarem a Área X jamais poderia prepara-la para as coisas terríveis que descobriu naquele lugar perigoso e misterioso.
O livro é repleto de verdades difíceis de compreender ou aceitar, traições, mentiras, desconfianças e mistérios. Quando as coisas começam a esquentar, é difícil parar. Um livro viciante e que prende a atenção do leitor, deixando qualquer um sem ar em quase todos os momentos. 

terça-feira, 6 de setembro de 2016

"As dificuldades que os escritores nacionais enfrentam e como não deixar isso tirar a vontade de escrever"





Oi galerinha, tudo bem? Espero que sim!
Hoje venho falar de um assunto que muito tenho visto em blogs vizinhos e em páginas no Facebook e até mesmo que eu já me perguntei. 
As dificuldades que escritores nacionais (como eu) enfrentam na hora de encontrar uma editora para finalmente conseguir publicar seu livro. E também, pretendo dar algumas dicas de como não deixar isso te abalar (e acho que essas dicas serão validas até para mim mesmo). 
Nós amamos ler, certo?! Mas a maioria dos livros que lemos são de escritores estrangeiros. Já se perguntaram o porquê disso? A questão é que o escritores nacionais tem bem mais espaço do que nós. Isso é um fato inegável. Mas por que? Talvez nós mesmos tenhamos uma grande parcela de culpa. Como assim, Matheus? Ué, não é verdade que na hora de comprar um livro você prefira os estrangeiros? Confesso que até eu prefiro e é aí que está o nosso erro. Nós mesmos desvalorizamos os livros de nossos amigos só porque é livro nacional. "Livro nacional é horrível", já escutei alguns falaram (e tenho vergonha de admitir que eu já fui em desses). "Eu é que não vou gastar meu dinheiro comprando livros nacionais". Ta vendo? Olha o grande erro que cometemos. O problema é que só nos damos conta disso quando publicamos o nosso próprio livros e vemos as pessoas falarem isso pra gente. Dói muito, né?! Então, essa é a primeira dica que dou hoje. Na próxima vez que forem comprar um livro (e eu espero que seja logo porque ler é muito bom) prefiram livros nacionais. Mas, vejam bem, não estou dizendo que não vão mais comprar livros estrangeiro. Não, não é isso. Só estou dizendo que olhem mais para os livros de nossos corajosos escritores nacionais. 

Agora vamos as dificuldades. Estamos lá, escrevendo no maior gás. Então terminamos. Criamos a nossa própria história. Queremos que todos possam lê-la. Mas para isso, precisamos de uma editora e é aí que entra o grande problema. A maioria das editoras cobram um valor absurdo de nós dizendo que é para ajuda de custo. Cada uma da uma história diferente. Mas no fim, temos um denominador comum: o dinheiro. Valores como 1000 até quase 3000 nos são cobrados. A maioria de nós não tem condições de pagar isso e então, nossa obra fica jogada as traças e alguns escritores até acabam desistindo de escrever. E ainda pior do que é isso é o fato de que, além de cobrarem esse valor, algumas editoras fazem um serviço (desculpem a palavra) porco. O livros ficam com uma péssima revisão. Diagramação... 
Mas se acalmem. Isso não é o fim do mundo. Ainda existem editoras que cobram um valor que cabe no nosso bolso e conseguem fazer um serviço bem feito. Editoras como: Arwen e Selo-Jovem, oferecem um bom serviço. E,hoje ainda podemos contar com algumas editoras que fazem o serviço de auto-publicação. Essas editoras não nos cobram nada pelos serviços, porém a Capa, Revisão, Diagramação e os outros serviços são por nossa conta. Mas um conselho meu: prefiram as editoras normais. Ser um autor independente é bom por um lado, mas existem diversos aspectos ruins de ser um autor assim. Você perde uma série de benefícios. As vezes, você acaba gastando mais do que ganha. Então, quando terminarem as suas obras, tomem cuidado! 

Mas ainda tem mais. Quando seu livro finalmente sair da gráfica, ainda irão ter muito trabalho pela frente. Vocês terão que ajuda na divulgação do seu livro. Vocês terão que falar do seu livro até para os anjos. Ser escritor é bom, mas também é trabalhoso. Vocês terão que estar preparado para enfrentar as muitas críticas. Terão que enfrentar os holofotes. Terão que dar entrevistas e muito mais. Não é só escrever e depois que o livro sair da gráfica, ficar coçando o saco. A editora tem o trabalho dela e você tem o seu, e o seu trabalho e ainda mais árduo do que o da editora. 
Mas fiquem calmos, não estou tentando desencorajar vocês (até porque eu também sou escritor e não gostaria que ninguém me desencoraja-se), mas quero que saiba que se quiserem mesmo seguir por esse caminho sombrio e solitário, terão muito trabalho pela frente (muito mesmo!). 


Por hoje é só isso! Desde já gostaria de agradecer a todos que estão me acompanhando desde que o blog começou. Se tiverem alguma pergunta ou comentário, pode deixar no post do blog que eu vou responder o mais rápido que puder. 
Adoro vocês! 
Até a próxima!