As Vantagens de Ser Invisível
Autor: Stephen Chbowsky
Editora ROCCO, 2007
Por Thays Garcia
Olá pessoinhas, hoje venho com a resenha de um livro maravilhoso
e muito tocante, um dos meus favoritos.
A cada página do livro me apaixonava pela história e pela
complexidade e drama de cada personagem. O autor faz com que você realmente
consiga entrar na história e sentir o que Charlie
sente.
O livro se passa no início dos anos noventa e é todo
composto por cartas escritas pelo personagem principal. O livro aborda alguns
temas um tanto polêmicos, como o homossexualismo, drogas, álcool, pedofilia e
estupro.
O livro conta história de Charlie, um garoto com problemas
emocionais que encontra como saída para entender ser sentimentos,
compartilhá-los com um total desconhecido por meio de cartas nas quais ele é
completamente honesto sobre as coisas que acontecem em seu dia a dia.
Charlie começa a escrever as cartas em sua primeira semana
no ensino médio, quando se sente sozinho depois de passar um tempo em um
hospital após o suicídio de seu melhor amigo.
As outras pessoas acham Charlie estranho, e as que não
praticam bullying com ele, simplesmente não se aproximam, o que faz com que seu
único amigo seja seu professor de inglês, que ao enxergar seu potencial,
compartilha livros com o garoto.
É no meio de toda essa solidão e sentimentos confusos que
Charlie conhece Sam e Patrick, que são alunos mais velhos e um tanto
deslocados. Os dois acabam levando Charlie para seu mundo, incluindo-o em suas
atividades costumeiras e a seu grupo de amigos.
Com eles Charlie finalmente se sente aceito, parte de alguma
coisa. Mas isso não basta para que os
sentimentos de confusos de Charlie desapareçam. Ao longo do livro ele passa por
muitos conflitos internos que acabam fazendo com que ele tenha pensamentos
ainda mais ruins relacionados há um grande trauma do passado que acabam fazendo
com que tudo fique ainda mais confuso e chegue a um desfecho surpreendente.
As Vantagens de Ser Invisível é um livro muito delicado e
verdadeiro. A história de Charlie é ao mesmo tempo triste e cativante. É um
livro com um desfecho um tanto perturbador, mas muito tocante.
É um livro acima de tudo sobre aceitação, amadurecimento e
amizade.
Encerro essa resenha com um dos meus trechos favoritos do
Livro:
“Então, acho que somos quem somos por várias razões. E
talvez nunca conheçamos a maior parte delas. Mas mesmo que não tenhamos o poder
de escolher quem vamos ser, ainda podemos escolher aonde vamos a partir daqui.
Ainda podemos fazer coisas. E podemos tentar ficar bem com elas. ”
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